sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Bom Carnaval!

As Bibliotecas Escolares desejam a todos 
um Carnaval cheio de alegria!


Diverte-te!!!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Vida e Obra de... Eça de Queirós

                                                    Eça de Queirós e "Os Maias"  
   
                                       

                         

   No dia 16 de fevereiro, as Bibliotecas Escolares dinamizaram uma sessão "Vida e Obra de ... Eça de Queirós", para a turma 11ºC, na disciplina de Português.

   Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o autor de "Os Maias", obra a estudar naquela disciplina. 

    

Geração de 70
Eça de Queirós estudante em Coimbra
  

   
   Durante a sessão foram visionados alguns excertos da série televisiva baseada no livro. Disponibilizamos aqui os três vídeos, onde podes encontrar não só um resumo da obra, mas também o destaque dado a alguns momentos importantes que marcam a narrativa. 





- Título: Os Maias
- País: Brasil
- Ano: 2001
- Género: Drama
- Duração: 14 horas (em episódios)

   



   No final da sessão foram divulgadas várias edições de "Os Maias" e de outras obras do escritor português disponíveis na Biblioteca de ESCM  
   
   Aqui estão os títulos de Eça de Queirós que podes consultar e requisitar.  

- Os Maias
- A Cidade e as Serras
- A Ilustre Casa de Ramires
- O Primo Bazílio
- A Tragédia da Rua das Flores
- Contos
- O Mandarim
- Alves e Cª
- Textos de Imprensa
- Prosas Bárbaras

Eça de Queirós com dois dos seus quatro filhos
na casa de Paris
Eça de Queirós em Paris






terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Livros para ver, ler e escutar...(1)


      Uma iniciativa do Público que vale a pena espreitar e OUVIR...basta clicar na capa de cada um dos livros e ver o que acontece.
http://static.publico.pt/fotogalerias/letrapequena/seeufosseumlivro.aspx
Disponível na BE n°1

http://static.publico.pt/fotogalerias/letrapequena/

http://www.publico.pt/multimedia/video/historia-de-uma-pequena-raiva-com-um-final-sensato-20170202-160831

http://static.publico.pt/docs/cultura/naoquerousaroculos/

http://static.publico.pt/fotogalerias/letrapequena/asneiras.aspx
in http://blogues.publico.pt/letrapequena/2016/06/06/livros-para-escutar-e-ver-2/

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Maria Alberta Menéres & Ulisses

    As sessões de dinamização de leitura da  obra "Ulisses" iniciaram-se, no passado dia 14 de fevereiro, com a exploração de uma brevíssima nota biográfica de Maria Alberta Menéres

       Para saber mais sobre a autora recomenda-se a consulta do seu blogue pessoal Maria Alberta Menéres e o Portal da Literatura

    "Fascinantes são as aventuras de Ulisses. Através dos tempos, muitos foram os escritores que elas inspiraram.
       Contadas pela primeira vez por Homero, grande poeta grego, no seu livro "Odisseia", estas aventuras ainda não deixaram de percorrer, pelos caminhos da imaginação, um mundo maior do que o percorrido pelo próprio Ulisses.
        Escrevê-las para crianças. também é uma aventura."
 
    E assim começa a Introdução do livro e com ela inicia-se a nossa aventura de leitura!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Gosto de ti - Sugestões de leitura para S. Valentim



As Bibliotecas Escolares sugerem
Leituras com



"Gosto de ti"
Bénedicte Carboneill
Ilustração Elen Lescoat
Editorial Presença
janeiro de 2010

Pré-escolar
 As diferentes formas de gostar... É o que Rosa aprende ao ouvir Hugo, o pai, a mãe e a avó dizerem que gostam dela. Ficará Rosa a perceber o verdadeiro significado do amor?

Fundo documental da BE nº1
 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Poemas...de Amor...por José Saramago



Nascemos para amar; a Humanidade

Vai, tarde ou cedo, aos laços da ternura.

Tu és doce atrativo, ó Formosura,

Que encanta, que seduz, que persuade. 


 
José Saramago

Enleia-se por gosto a liberdade;

E depois que a paixão na alma se apura,

Alguns então lhe chamam desventura,

Chamam-lhe alguns então felicidade.



Qual se abisma nas lobregas tristezas,

Qual em suaves júbilos discorre,

Com esperanças mil na ideia acesas.



Amor ou desfalece, ou pára, ou corre:

E, segundo as diversas naturezas,

Um porfia, este esquece, aquele morre.


Bocage, Sonetos

Química

Sublimemos, amor. Assim as flores

No jardim não morreram se o perfume

No cristal da essência se defende.


Passemos nós as provas, os ardores:

Não caldeiam instintos sem o lume

Nem o secreto aroma que rescende.



José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"


Cartas de Amor...Napoleão e Josefina

Coroação de Napoleão e Josefina, de Jacques-Louis David, Museu do Louvre
Carta de Napoleão para Josefina
Marmirolo, dia 29, Messider, 6 horas da tarde
(17 de julho de 1796)

"Desde que te deixei, andei sempre triste. A minha felicidade é estar perto de ti. Recordo incessantemente os teus beijos, as tuas lágrimas, o teu adorável ciúme (...). Há uns dias pensava que te amava, mas agora sinto que te amo mil vezes mais que na última vez que te vi. Desde que te conheci amo-te mais cada dia que passa, isto prova que a máxima de La Bruyère, que o amor vem de uma só vez, está errada. Tudo na Natureza tem um curso diferente e diferentes graus de evolução. Ah! Suplico-te, deixa-me ver alguns dos teus defeitos; sê menos bela, menos graciosa, menos afetuosa, menos perfeita principalmente.
(...)
Milhões de beijos (...)
BONAPARTE" (1)

Napoleão Bonaparte, incontornável figura da História, excecional chefe militar e auto coroado Imperador da França (da Europa e, porque não, do Mundo...se o seu sonho dominador se tivesse concretizado), viveu uma tumultuosa paixão por Josefina de Beauharnais. Casaram em 1796 mas a felicidade não foi o fio condutor do seu relacionamento...Na sua troca de correspondência temos, de um lado, um homem apaixonado, e de outro, uma mulher fria e distante. "O homem de imenso poder, tantas vezes implacável e incapaz de ser magnânimo ante as fraquezas alheias, conseguia, por amor, ser tolerante com o estilo de vida de Josefina, perdoando-lhe até as ausências e as subentendidas infidelidades. Poderia ele ter amado mais alguém desta maneira?" (2)



(1)in
 As grandes Cartas de Amor
seleção e coordenação de Elizabete Agostinho
Edições Guerra e Paz
1ª edição, janeiro de 2016
pág. 65
 
(2)in
 Grandes Histórias de Amor
José Jorge Letria
Edições Guerra e Paz
1ª edição, janeiro de 2017
pág.51

Três Histórias de Amor - Sugestões de leitura para S. Valentim


As Bibliotecas Escolares sugerem                                             Leituras com





Três Histórias de Amor


de Álvaro Magalhães
 
Edição/reimpressão: 2003
 
Edições Asa
 
Coleção: Biblioteca Álvaro Magalhães


Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 6º ano de escolaridade


   Álvaro Magalhães traz-nos três histórias de Amor, muito diferentes entre si, mas que vale a pena (re)ler. Hoje destacamos Romance de Lucas e Pandora, nada mais nada menos que o romance entre dois gatos…

Lucas, o gato…«Lucas vivia na Ribeira, junto ao rio que corria sem parar. Era um gato jovem, malhado, filho de um gato vadio e da gata gorducha da loja das iscas de bacalhau.»
e Pandora, a gata…«Pandora era uma gata mimada, nascida e criada numa casa da avenida marginal. Era filha de um gato embarcadiço e da linda gata doméstica que o namorava às escondidas dos donos.»

    Os dois conhecem-se e apaixonam-se mas vivem um dilema…


                                                                         Fundo documental BEnº1

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Cartas de Amor...em tempo de Guerra

    Carta de Amor escrita em plena 1ª Guerra Mundial...porque o AMOR sobrevive às guerras!

5 de novembro de 1917
"Meu querido,
Finalmente, graças a Deus, recebi cartas tuas, de Durban, datadas de 19 e 20 de setembro e uma enviada do mar, todas as 3, chegaram juntas no dia 30 de outubro e o lenço de seda também, depois de longos meses cansativos de espera, a minha paciência foi recompensada e agradeço-te muito, querido, foi adorável da tua parte, ver a tua escrita mais uma vez foi como encontrar um tesouro escondido. Que experiência para ti, querido, e o que terás para contar à nossa adorada bebé e a mim quando voltares novamente para nós, e em quantas noites nos sentaremos à luz da lareira a ouvir-te falar de todas as tuas viagens. Que bons tempos serão esses, querido, mal os posso imaginar, se apenas fosse por outro motivo qualquer, poderia ficar tão mais contente, mas não faz mal, querido, essa é a forma desta guerra cruel, por isso devo animar-te pela tua saúde, e iremos compensar tudo isto quando voltares para nós, o que, peço por favor a Deus, não será daqui a muito tempo, pois já estamos fartos disto - E a tua pequena e querida filha junta-se a mim com todo o carinhoso, melhor e verdadeiro amor por ti, querido, e mandamos muitos beijos com amor, e espero que voltes para nós brevemente e em segurança."
Sem assinatura

in
Cartas de Amor de Grandes Mulheres

Ursula Doyle
 
Bertrand Editora

1ª edição

Lisboa, 2010

Poemas...de Amor...por Florbela Espanca


Amar!



Florbela Espanca
Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui... além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...

Amar! Amar! E não amar ninguém!




Recordar? Esquecer? Indiferente!...

Prender ou desprender? É mal? É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!




Há uma Primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

 

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que me saiba perder... para me encontrar...



                  Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"